Ao digitar e confirmar o número do seu candidato a prefeito, neste domingo, você estará escolhendo também o vice-prefeito da capital paraense pelos próximos quatro anos. Caberá a ele substituir o prefeito quando este viajar ou em casos de afastamento por motivos mais graves, como doença, morte ou impedimento legal (caso o prefeito perca o cargo por alguma irregularidade que não atinja o vice).
Como ocorreu no primeiro turno, agora no segundo turno, os candidatos a vice ainda não apareceram no horário eleitoral gratuito e têm tido papel discreto nas campanhas, mas sua atuação em um eventual governo não deve ser desprezada pelos eleitores.
O candidato do PSDB Zenaldo Coutinho escolheu como companheira de chapa a advogada Karla Martins, 40 anos. Casada, mãe de uma menina de 9 anos, Karla é filiada ao PSB, legenda que faz parte da coligação “União em Defesa de Belém”. A advogada não foi a primeira escolha para a chapa. Zenaldo chegou a anunciar como vice o coronel da PM Tales Belo, do mesmo partido. A decisão de ter uma mulher como vice acabou levando o convite para Karla.
Os primeiros contatos dela com Zenaldo se deram no governo de Simão Jatene. Karla é pós-graduada em Direito Civil e Direito do Consumidor e já ocupou os cargos de diretora e coordenadora do Procon. Foi também assessora jurídica da Secretaria de Urbanismo e Ouvidora de Justiça do Estado.
MULHERES
Karla diz que quer dar especial atenção às políticas para mulheres e crianças, mas, cautelosa, faz questão de dizer que atuará apenas nas áreas em que o companheiro de chapa, caso eleito, determinar. “A princípio, quero me dedicar à função de vice, mas estarei à disposição, caso o futuro prefeito decida”, diz, ao ser indagada se ocuparia uma secretaria.
O PSB, partido de Karla, faz parte da base apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff. Ocupa o Ministério da Integração Nacional e a Secretaria de Portos. Por isso, ela afirma que entre suas principais missões estará a de aproximar uma possível gestão de Zenaldo do governo federal “para trazer recursos para Belém”.
O companheiro de chapa de Edmilson Rodrigues (PSol) também é filiado a partido que faz parte da base de apoio do governo Dilma Rousseff. Jorge Guimarães Luiz Panzera é o presidente estadual do PC do B, o partido de Aldo Rebelo, ministro dos Esportes e de Flávio Dino, o maranhense que ocupa a presidência da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur).
Panzera diz que também poderá ajudar a estreitar ainda mais as relações de Edmilson com o governo federal. O candidato do PSol já tem apoio declarado de Dilma.
Panzera, 41 anos, é filiado ao PC do B desde 1986. Nas últimas eleições, concorreu a uma vaga na Câmara Federal. Conquistou 24 mil votos, mas não foi eleito. As conversas com o PSol de Edmilson começaram no ano passado e o acordo para compor a chapa foi sacramentado pouco antes das convenções que oficializaram os candidatos.
Panzera ressalta que as relações entre o PC do B e o candidato do PSol são antigas. O partido fez parte do primeiro governo de Edmilson. “Temos propostas comuns para Belém”, diz, afirmando que como vice pretende dar apoio na gestão. O PC do B, admite ele, poderá assumir cargos em uma eventual administração. Esses cargos poderiam ser em áreas onde o partido tem quadros mais experientes, como esporte e habitação.
(Diário do Pará)
Como ocorreu no primeiro turno, agora no segundo turno, os candidatos a vice ainda não apareceram no horário eleitoral gratuito e têm tido papel discreto nas campanhas, mas sua atuação em um eventual governo não deve ser desprezada pelos eleitores.
Os primeiros contatos dela com Zenaldo se deram no governo de Simão Jatene. Karla é pós-graduada em Direito Civil e Direito do Consumidor e já ocupou os cargos de diretora e coordenadora do Procon. Foi também assessora jurídica da Secretaria de Urbanismo e Ouvidora de Justiça do Estado.
MULHERES
Karla diz que quer dar especial atenção às políticas para mulheres e crianças, mas, cautelosa, faz questão de dizer que atuará apenas nas áreas em que o companheiro de chapa, caso eleito, determinar. “A princípio, quero me dedicar à função de vice, mas estarei à disposição, caso o futuro prefeito decida”, diz, ao ser indagada se ocuparia uma secretaria.
Panzera diz que também poderá ajudar a estreitar ainda mais as relações de Edmilson com o governo federal. O candidato do PSol já tem apoio declarado de Dilma.
Panzera, 41 anos, é filiado ao PC do B desde 1986. Nas últimas eleições, concorreu a uma vaga na Câmara Federal. Conquistou 24 mil votos, mas não foi eleito. As conversas com o PSol de Edmilson começaram no ano passado e o acordo para compor a chapa foi sacramentado pouco antes das convenções que oficializaram os candidatos.
Panzera ressalta que as relações entre o PC do B e o candidato do PSol são antigas. O partido fez parte do primeiro governo de Edmilson. “Temos propostas comuns para Belém”, diz, afirmando que como vice pretende dar apoio na gestão. O PC do B, admite ele, poderá assumir cargos em uma eventual administração. Esses cargos poderiam ser em áreas onde o partido tem quadros mais experientes, como esporte e habitação.
(Diário do Pará)
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