sexta-feira, 22 de outubro de 2010

FELIZ ANIVERSÁRIO

DIA 27 PRÓXIMO SERÁ UM DIA MAIS QUE ESPECIAL PARA O SENADOR ELEITO JADER BARBALHO. NESTE DIA, ESTÁ MARCADO O JULGAMENTO, PELO STF, DO RECURSO, POR ELE IMPETRADO, CONTRA A DECISÃO DO STE QUE O IMPUTOU A INELEGIBILIDADE.

MAIS QUE ISSO, TAMBÉM É O DIA DE SEU ANIVERSÁRIO NATALÍCIO, POR CERTO, JADER DEVERÁ TER UM INÍCIO DE DIA TENSO, CHEIO DE PREOCUPAÇÃO, EM RAZÃO DO JULGAMENTO.

ESTE IMPORTANTE DIA, PARA JADER E SEUS INÚMEROS AMIGOS, COM CERTEZA TERMINARÁ COM MUITA FESTA EM RAZÃO DA VITÓRIA QUE VIRÁ NO STF.

PARA COMPLETAR, ESTE DIA 27 DE OUTUBRO, É O DIA DO ANIVERSÁRIO DO PRESIDENTE LULA QUE COMEMORARÁ SEU ÚLTIMO ANIVERSÁRIO COMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, EM SEU SEGUNDO MANDATO.

NAS PROPAGANDAS ELEITORAIS, EM QUE PARTICIPA, EMPRESTANDO SEU APOIO A CANDIDATA DO PT DILMA RULSSEF, O PRESIDENTE DIZ QUE FARÁ ANIVERSÁRIO E QUE QUER COMO PRESENTE DO ELEITOR BRASILEIRO, VOTO PRA DILMA.

PARA O BEM DA DEMOCRACIA BRASILEIRA E POR RESPEITO AO ELEITOR DO PARÁ, TORCEMOS PARA QUE JADER BARBALHO RECEBA COMO PRESENTE DE ANIVERSÁRIO A LEGITIMAÇÃO DE SEU MANDATO DE SENADOR, A ELE CONCEDIDO PELO POVO DO PARÁ. ASSIM A FESTA SERÁ COMPLETA: DILMA PRESIDENTE ELEITA, JADER SENADOR REFERENDADO PELO STF.

E TODOS MERECIDAMENTE FELIZES.

ACADEMIA AO AR LIVRE

A POUCO ESTIVEMOS EM CONTATO COM O VEREADOR MIRO SANOVA ( SECRETÁRIO DE CULTURA DE NOSSO MUNICÍPIO), QUE NOS INFORMOU QUE MUITO EM BREVE A POPULAÇÃO DE ANANINDEUA PODERÁ CONTAR COM O SERVIÇO DA ACADEMIA AO AR LIVRE, QUE TERÁ SUA LOCALIZAÇÃO NA ARTERIAL 18.

MAIS UMA GRANDE REALIZAÇÃO DA GESTÃO DO PREFEITO HELDER BARBALHO, POR MEIO DA SECEL.

DESCANSO

DECRETO nº. 14.453, DE 21 DE OUTUBRO DE 2010
O PREFEITO MUNICIPAL DE ANANINDEUA ,no uso de suas atribuições dispostas no artigo 76, da Constituição do Estado do Pará e no artigo 70, inciso VIII,da Lei Orgânica do Município, e ainda, considerando o disposto no artigo 258, da Lei nº 2.177, de 07 de dezembro de 2005;

R E S O L V E:
Art. 1º FACULTAR, o expediente nos órgãos municipais da administração pública direta e indireta, no dia 25 de outubro de 2010.

CONVITE RECEBIDO E PUBLICADO


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Recurso de Jader está na pauta da próxima 4ª feira

A pauta de julgamentos da sessão plenária da próxima quarta-feira (27) prevê a análise do Recurso Extraordinário (RE 631102) em que o deputado federal Jader Barbalho (PMDB/PA) questiona a impugnação de sua candidatura pela Justiça Eleitoral, com base na Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010). O processo foi liberado para julgamento pelo relator, ministro Joaquim Barbosa.
O registro de Jader Barbalho foi indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em razão da renúncia ao cargo de senador em 4 de outubro de 2001, para evitar a abertura de processo que poderia resultar na cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar. Nas últimas eleições, ele obteve mais de um milhão de votos, o que garantiria seu retorno ao Senado Federal.
A sessão do dia 27/10 começa a partir das 14h.
fonte:(DOL com informações do STF)
Após a citada renúncia, Jader já exerceu dois mandatos de Deputado Federal seguidos (2002 a 2010), ambos conquistados como mais votado do Estado do Pará.
O blog, sinceramente, espera que o povo paraense seja respeitado e que o STF referende o mandato de Senador de Jader Barbalho, eleito pela vontade popular do Pará.



terça-feira, 19 de outubro de 2010

IMAGEM DO DIA

Santa Edwiges une 2,5 mil em seu Círio nas ruas de Ananindeua

A fé em Santa Edwiges levou cerca de 2,5 mil pessoas em procissão, em Ananindeua. Dia 16 de outubro é o dia da padroeira dos endividados, mas foi somente no domingo que ocorreu a romaria em sua homenagem. Os parabéns atrasados, de acordo com o padre Irineu Roman, pároco da Igreja de Santa Edwiges, são por motivos mundanos: pelo domingo ser um dia de descanso, a adesão da comunidade é maciça.

As comemorações tiveram início às 7h, com a primeira das várias missas que foram celebradas ao longo do dia, na Paróquia de São Miguel Arcanjo. Uma procissão aconteceu às 8h, percorrendo a rua da Área Branca, rua do Curvão, Benjamin, Val-de-Cans, Panorama XXI, até finalmente chegar, por volta das 10h, à Paróquia de Santa Edwiges. A procissão que ocorre há 20 anos é o ápice da semana de homenagem à Santa, que começou na última sexta-feira e segue até o dia 23.

Juvenil chega para coletiva no comitê de Jatene


Dentro de instantes deve começar a coletiva do Deputado Estadual Domingos Juvenil, que foi candidato ao Governo do Pará no primeiro turno. Ele irá anunciar seu apoio ao candidato do PSDB, Simão Jatene, neste segundo turno.

Domingo Juvenil acaba de chegar ao comitê de campanha do candidato tucano, que fica na Avenida Pedro Álvares Cabral, acompanhado por uma comitiva do PMDB. Dentre os peemedebistas estão presentes o vice de Juvenil, Hildegardo Nunes, e nomes como José Priante, Luiz Eduardo Anaice e Simone Morgado.

Os senadores do PSDB Mário Couto e Flexa Ribeiro (este, reeleito no dia 3 de outubro), também marcam presença no evento.

No Twitter

O Deputado Jader Barbalho há pouco no Twitter: "Deixo claro aos menos informados: o PMDB, nacionalmente, apoia Dilma. Ao governo do Pará, o apoio está liberado a Jatene ou Ana Júlia. Também aos menos informados: não existe conchavo entre mim e o presidente Lula para nomear novo ministro do STF. É ruído falso.

APOIO

ACHO QUE DESCOBRIMOS A PREFERÊNCIA PRESIDENCIAL DO Dr. PAULO SÉRGIO ( CHEFE DE GABINETE DA PMA).

Dilma tem 12 pontos a mais que Serra, diz Vox Populi


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 51 por cento das intenções de voto, contra 39 por cento de seu adversário, José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira pelo portal IG.

De acordo com o Vox Populi, 4 por cento dos entrevistados se declararam indecisos e 6 por cento declararam voto branco ou nulo.

Na pesquisa anterior do instituto, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, Dilma tinha 48 por cento, contra 40 por cento de Serra. Os indecisos somavam 6 por cento.

Se considerados somente os votos válidos -que excluem os brancos, nulos e indecisos- Dilma tem 57 por cento, contra 43 por cento de Serra. Na sondagem anterior, a petista aparecia com 54 por cento dos válidos, ante 46 por cento do tucano.

As últimas pesquisas, divulgadas na semana passada por outros institutos, mostravam uma vantagem pró-Dilma bem menor que o Vox Populi agora.

O Sensus chegou a apontar os dois candidatos no limite do empate técnico, com Dilma aparecendo com 46,8 por cento das intenções de voto contra 42,7 por cento de Serra. O último Ibope mostrou um placar de 49 a 43 por cento das intenções de votos e o Datafolha trouxe 47 a 41 por cento.

Ainda esta semana, os três institutos divulgam uma nova rodada de pesquisas.

domingo, 17 de outubro de 2010

HORÁRIO DE VERÃO

Para que não reste dúvidas sobre os Estados brasileiros que adiantaram o relógio em uma hora, por conta do horário de verão, publicamos acima o mapa do Brasil, tendo em destaque os Estados que alteraram o horário.

Pesquisa IBOPE: Serra e Dilma empatados no Pará

Segundo a pesquisa IBOPE/Liberal a competição presidencial está empatada no Pará. Dilma 47% e Serra 46%.
No primeiro turno Dilma obteve 47,93 %, Serra 37,7, Marina 13,93, os demais candidatos somaram 1,29, isso tudo em relação aos votos válidos que somaram 3.546.584.
Pela pesquisa acima, Dilma perde 0,93 % dos votos conquistados no primeiro turno e Serra conquistou 8,3 % dos votos dos candidatos que não obtiveram sucesso no primeiro turno, cuja soma percentual perfaz 15,22%.
Assim restam aproximadamente 7 % dos votos a serem conquistados pelos candidatos, que decidirão as eleições presidenciais em nosso Estado.

ENTREVISTA DE JADER BARBALHO AO DIÁRIO DO PARÁ

Terceiro colocado nas eleições de 3 de outubro, com cerca de 11% dos votos, o PMDB, partido presidido no Pará pelo deputado federal e senador eleito Jader Barbalho, se tornou a mais assediada das legendas políticas no Estado neste segundo turno. Foi cortejado pelos tucanos liderados por Simão Jatene e pelo PT de Ana Júlia Carepa.
Na semana passada, várias lideranças, deputados federais e estaduais peemedebistas começaram a declarar apoio ao tucano, enquanto prefeitos apareceriam ao lado de Ana Júlia. Na sexta-feira, Jader Barbalho quebrou o silêncio. Em entrevista aos repórteres Rita Soares e Luiz Flávio, confirmou o que muitos já especulavam: o PMDB não vai hipotecar apoio único a nenhum dos candidatos que disputam o segundo turno das eleições no Pará. Os filiados e lideranças do partido estão liberados para tomarem posições individuais.
Jader, contudo, se recusa a declarar apoio a qualquer dos concorrentes. “O voto é secreto. Só posso garantir que não votarei branco nem nulo”, diz o presidente do PMDB paraense. Na entrevista a seguir, ele fala ainda sobre o processo em torno de sua candidatura -que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal - e o apoio do PMDB do Pará à eleição da petista Dilma Rousseff, mas faz questão de separar a aliança nacional da disputa estadual.
P: Qual a expectativa em relação ao julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da impugnação do registro da sua candidatura?
R: O que está em jogo neste momento é a interpretação da Constituição e, fundamentalmente, o artigo 16, que estabelece que nenhuma regra que altere o processo eleitoral pode entrar em vigor a menos de um ano da eleição. Esta lei [da Ficha Limpa] estabeleceu regras poucos dias antes do início das convenções partidárias. Portanto, no meu entendimento, que é muito modesto, diante de tantas pessoas entendidas no Direito e particularmente, do ministro do Supremo Tribunal Federal, presidente do Supremo (Cezar Peluso), esta lei é inconstitucional.
Gostaria de ressaltar também que esta lei, oriunda de uma proposta popular, não continha inicialmente a previsão de atingir políticos que houvessem renunciado ao mandato. Isso nunca esteve abrigado na proposta popular. A inclusão da renúncia como fator de inelegibilidade foi feita na undécima hora, na tramitação na Câmara dos Deputados, com um único objetivo: impedir a eleição do Joaquim Roriz.
P: Com a desistência de Joaquim Roriz de concorrer ao governo do Distrito Federal, diminui a pressão sobre o Supremo? Isso pode ajudá-lo?
R: O Supremo vai ter que interpretar a lei. Não pode, absolutamente, decidir sob pressão. O Supremo Tribunal de um país que interprete a lei à custa de pressões não está à altura de ser um Supremo Tribunal Federal. O Supremo é o guardião da Constituição. Não é o guardião da opinião pública, da influência de segmentos.
P: O senhor se arrepende de ter renunciado ao mandato?
R: Quando renunciei, em 2001, o fiz em meio a uma crise de natureza política. Todos sabem, acompanharam a minha luta com o ex-senador Antônio Carlos Magalhães pela presidência do Senado. Foi montado um processo político. Eu não podia permanecer no Senado, já que ele, que era meu grande adversário, havia sido obrigado a se retirar através de uma renúncia. E aí, montaram um processo artificial, em razão da publicação de uma revista, de um fato de 17 anos antes de eu ser senador da República. Agora, imagine, como alguém pode ser processado por quebra de decoro por um fato que datava de 17 anos antes de ser senador? E fato este sobre o qual nunca sofri nenhum tipo de condenação, nem de natureza administrativa, nem de natureza penal. Não sofri nem naquela época, nem até hoje. Quero deixar bem claro: não há absolutamente nenhum fato em que eu tenha sofrido, porque a Lei de Inelegibilidade tem como base a improbidade administrativa. Eu não tenho uma única condenação.
Além disso, o absurdo desse processo que me vejo hoje é que fui candidato em 2002, não sofri nenhuma impugnação. Passei pelo crivo, portanto, da legislação eleitoral. Fui o deputado mais votado do Brasil àquela altura. Depois fui reeleito em 2006, novamente passei pelo crivo da Justiça. Não sofri nenhuma impugnação do Ministério Público, partidos, nenhuma. Me elegi novamente o mais votado do Estado do Pará. É um absurdo conclamado pelo ministro Marco Aurélio, inclusive, no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral. Eu me encontro na condição de elegível, pois só posso ser deputado federal elegível, fui eleito duas vezes e vem uma lei, dez anos depois, e diz que, pelo fato de eu ter renunciado ao mandato, sou inelegível. Então estou na dupla condição de cidadão elegível, exercendo mandato, e de inelegível, por uma lei nova, que afronta toda a segurança jurídica do País. Outro absurdo é que, para aqueles que perderam o mandato por causa de improbidade administrativa, por causa de crime eleitoral, como ex-governadores, esse prazo de inelegibilidade é de três anos. No meu caso, sem improbidade administrativa, fiquei inelegível por mais oito anos. Você vê a desproporcionalidade, a loucura que é esta legislação, que é este excremento jurídico.
P: Os defensores da lei alegam que ela surgiu de uma iniciativa popular, o que por si só a respaldaria...
R: A proposta popular obteve a assinatura de um milhão e 300 mil pessoas. Somente eu, no meu Estado, recebi, um milhão e 800 mil assinaturas, com a apresentação do título de eleitor e identidade, com voto secreto. Esses votos me fizeram um julgamento político e disseram que eu devo ser, legitimamente, um representante do Pará no Senado. Há um teatro do absurdo em tudo isso que eu estou, lamentavelmente, vivendo. Eu, que pertenci à oposição em um dos momentos mais difíceis da vida brasileira, que pertenci ao grupo autêntico do PMDB, que fazia o mais duro combate à Ditadura Militar, não fui atingido pelo AI-5. Os que vestiam farda não me afastaram da vida pública. Acredito que os que vestem toga hoje têm a obrigação de ser os guardiões da Constituição e não permitirão que uma violência de natureza política e jurídica, possa acontecer com alguém que acaba de ser julgado pelo voto popular. Democracia se faz com voto e respeito à decisão da população.
P: A indefinição do Supremo e a campanha em cima da Lei da Ficha Limpa afetaram sua campanha?
R: Claro. Eu estou muito mais devedor do povo do Pará, que, apesar da campanha que foi feita contra mim, não deixou que eu fosse derrotado. No noticiário, dizia-se diariamente que quem votasse em mim teria o voto anulado. Houve distribuição de panfletos por todo o Estado que diziam que o voto seria perdido. Não tenho dúvida de que eu teria uma votação muito superior a esse cerca de um milhão e 800 mil que recebi se não fosse essa campanha.
P: O senhor trabalha com a hipótese de o Supremo Tribunal Federal manter a constitucionalidade da lei?
R: Eu aposto que o Supremo não vai aceitar isso, porque seria um precedente gravíssimo que se abre no campo eleitoral.
P: Fala-se que a questão do Supremo pode ser resolvida com a indicação, pelo presidente Lula do 11º ministro. Existe uma negociação entre o senhor e ele para o apoio nacional e local, fortalecendo a base de apoio no governo no Senado?
R: Isso é uma especulação absurda. Não tenho conversado com o presidente da República. E nem trataria um assunto dessa natureza...
P: O candidato à vice-presidência na chapa petista é o do PMDB (Michel), mas há problemas nas relações entre PMDB e PT em vários Estados. Essa aliança entre PT e PMDB é consistente?
R: Eu considero essa matéria vencida. Temos a obrigação de trabalhar para que a Dilma se eleja presidente da República e o Michel seja o vice. O PMDB fez uma estratégia correta em lançar o Domingos Juvenil na disputa ao governo do Pará. A nossa orientação é que os companheiros, aqui no Pará, tenham todo o empenho na eleição da Dilma para presidente e por consequência de Michel Temer para vice.
P: A lógica é que, como o PMDB é coligado nacionalmente ao PT, acabe dando apoio para Ana Júlia no Pará neste segundo turno...
R: Não existe essa lógica. Até porque não foi a lógica do primeiro turno, onde tivemos uma candidatura própria. A minha orientação agora é da liberação dos companheiros do PMDB para a eleição para o governo do Estado. Até porque já fica claro, quando vários companheiros fizeram opção. Vários companheiros já se encontraram com Jatene. Vários prefeitos dão apoio a Ana Júlia à sua eleição. O melhor caminho, na minha opinião, da direção do PMDB no Pará, é o de liberar os seus filiados para que façam a opção de apoiamento no segundo turno.
P: O PMDB está rachado?
R: Não. São apenas opções diferenciadas.
P: Em 2006 houve consenso no apoio a Ana Júlia?
R: Em 2006, foi diferente. Quando lançamos o Priante ao governo, já havia um acordo firmado por antecipação para o segundo turno.
P: Essa liberação das lideranças não é uma forma de o partido ficar em cima do muro e no final acabar bem com quem vencer a eleição?
R: Não. Em 2006, nós apostamos num projeto. Agora nós estamos diante de outra realidade. Se dentro do partido existem lideranças que querem apoiar o Jatene e lideranças que querem apoiar Ana Júlia, deve prevalecer neste momento para direção do partido essa questão interna. O que seria ruim para o PMDB era impor uma posição que acabasse nos fragilizando. A medida mais amadurecida, mais correta neste momento, até de respeito democrático, é respeitar o direito de opção dos companheiros do PMDB.
P: Essa decisão não vai criar um desgate na sua relação com o presidente Lula?
R: Desgastes se criam quando você não cumpre compromissos. É assim nas relações políticas, mas também nas relações de qualquer ordem, inclusive pessoais.
P: Foi essa falta de cumprimento de compromisso que levou ao desgaste da relação do PMDB com o governo e que tem levado lideranças do partido a não quererem apoiar Ana Júlia?
R: Acho que houve uma série de desinteligências ao longo desse processo, ao longo da relação - divergências que são públicas, que não caberia tratar aqui - com lideranças do partido, que levaram essas lideranças a não terem ambiente confortável a apoiar a candidatura da governadora. Eu me sentiria desconfortável em impor uma condição.
P: O senhor se sentiria confortável hoje apoiando Ana Júlia?
R: Eu me sinto confortável neste momento para dizer aos companheiros que eles estão liberados para apoiar quem desejarem. Me sentiria desconfortável se fosse obrigado a impor uma decisão aos meus companheiros. Minha preocupação como presidente do PMDB é com meus companheiros. Não estou preocupado com outros segmentos. Os companheiros do Estado inteiro ainda aguardam uma manifestação que eu torno pública agora.
P: Mas o que todo mundo se pergunta é quem o senhor vai apoiar?
R: Aí já é uma curiosidade em saber em quem vou votar...
P: Para qual dos candidatos o senhor dará apoio político?
R: Na hora em que libero os companheiros, a única coisa que posso garantir é que não vou votar branco nem nulo, e como meu voto é secreto... Só posso dizer que nunca votei em branco nem nulo. Agora, face à posição, à orientação que estou tornando pública, vocês não podem ter o direito de insistir em saber do meu voto.
(Diário do Pará)