O Ministério Público Federal requisitou ontem ao governador do Pará e ao prefeito de Belém informações sobre providências para conter o novo aumento no número de casos de Covid-19. O MPF quer saber quando será reanalisado o bandeiramento de risco dos municípios e a fiscalização efetiva das regras sanitárias e do distanciamento social. Também questionou a fiscalização dos estabelecimentos de saúde quanto à correta notificação dos casos suspeitos e confirmados da doença. Ao Estado e ao Município foram requisitadas, ainda, respostas sobre se serão reabertas unidades de saúde específicas para pacientes suspeitos de contaminação pelo novo coronavírus. Além disso, o MPF cobrou informações sobre a punição do dono da rede de lojas Havan, pela aglomeração na inauguração de loja em Belém, apontada como cena de barbárie, e o que está sendo feito para coibir grandes aglomerações e para que seja respeitado o uso de máscaras e demais regras sanitárias.
O MPF oficiou, ainda, a empresas responsáveis por hospitais particulares de Belém, requisitando informações sobre casos de Covid-19 e o atendimento aos pacientes, taxa de ocupação de UTIs, uso de respiradores, e se já houve a necessidade de ampliação de leitos de UTI ou de Unidade Semi-intensiva com respiradores, e de leitos clínicos, demanda reprimida, fila para transferência para leitos de UTI ou Semi-intensivos com respiradores, e a quantidade de pessoas que morreram durante essa espera. Outras informações requisitadas são sobre suspensão de cirurgias e procedimentos eletivos não urgentes, qual a capacidade diária dos hospitais para realização de testes para a doença, quantos testes já foram feitos, e se há pretensão de ampliação da oferta.
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