quarta-feira, 20 de março de 2013

Moradores pedem eleição imediata em Marituba

Um grande grupo de moradores do município de Marituba realizou ontem um ato na Assembleia Legislativa (AL), solicitando aos deputados estaduais apoio para pedir ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) que agilize a eleição suplementar para escolha do novo prefeito municipal.
 
O município está com prefeito interino desde o dia primeiro deste ano. O Presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Wildson de Melo (PSD), assumiu a função, mas a população exige um novo pleito para definição política e administrativa. “Não há continuidade nos programas sociais, as aulas ainda nem começaram no município, nada está funcionando. Marituba hoje vive uma instabilidade política e administrativa”, explica James Bond Oliveira, um dos manifestantes.
 
Ele ressaltou que o município tem cerca de 150 mil habitantes, 70 mil eleitores e um índice elevado de criminalidade e de problemas sociais.
 
Nenhum candidato que concorreu ao pleito de 2012 pode assumir a administração municipal. Mário Filho (PSD) não conseguiu registro de candidatura, sob acusação de não prestar contas da eleição 2008. Ele concorreu sub judice, foi o mais votado, obteve 52% dos votos, mas dia 7 de fevereiro o Superior Tribunal Eleitoral (TSE) decidiu contra o recurso impetrado pelo PSD, que pedia a posse de Mário Filho.
 
DECISÃO
A decisão também determinou a realização de nova eleição no município. O segundo colocado no pleito, o ex-prefeito Antônio Armando (PSDB) consta na lista ficha suja do Tribunal de Contas da União e também está impedido de assumir o cargo. O terceiro colocado, Bertoldo Couto (PPS) obteve menos de 15% dos votos, portanto, não pode assumir.
 
Com faixas pedindo ajuda, o grupo de moradores, representando várias entidades de Marituba, conseguiu adesão de vários deputados ao movimento. Uma comissão de parlamentares foi formada para visitar o TRE-PA, para pedir agilidade para realização da eleição suplementar em Marituba.
 
O TRE-PA estaria apenas aguardando a divulgação do acórdão com a decisão do TSE, imprescindível para que o tribunal local marque a nova eleição. A assessoria do TRE-PA não informou se já há previsão de data da nova eleição.
(Diário do Pará)

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