O governador eleito Simão Jatene (PSDB) trata de obter desde agora uma maioria parlamentar na Assembléia Legislativa que garanta a governabilidade de sua futura administração.
Somando os seis deputados eleitos pelo PSDB (Ana Cunha, José Megale, Manoel Pioneiro, Sidney Rosa, Cilene Couto, Alexandre Von), com os oito eleitos pelo PMDB (Antonio Rocha, Josefina Carmo, Simone Morgado, Parsifal Pontes, Martinho Carmona, Chicão, Nilma Lima, Paulo Jasper, mais Marcio Miranda (DEM), Alexandre Novelino (PMN) e João Salame (PPS) – eleitos pela coligação Juntos com o Povo, Jatene tem uma base de17 parlamentares.
A maioria viria com os três deputados eleitos pelo PTB (Junior Ferrari, Eduardo Costa e Tião Miranda) – que apoiaram Jatene no segundo turno, embora o PTB integrasse a coligação Acelera, Pará, da governadora Ana Júlia - e com a simples adesão de mais um deputado, que poderia ser Hilton Aguiar, eleito pelo PSC, ou o pastor Divino, eleito pelo PRB.
As negociações republicanas com os partidos políticos com representação na Alepa continuam sendo feitas pelo próprio governador eleito. O PR, do vice de Ana Júlia, Annivaldo Valle, elegeu quatro deputados (Junior Hage, Luzineide, Eliel Faustino e Raimundo Santos), também poderá ser atraído para a base governista na Alepa. Simão Jatene teria, nessa condição, o apoio de 26 deputados, quase dois terços da Assembléia.
Ficariam na oposição os nove deputados eleitos pelo PT, o atual líder do governo na Assembléia, Gabriel Guerreiro (PV), os dois deputadoseleitos pelo PSB, Cássio Andrade e Belo; os dois eleitos pelo PDT, Fernando Coimbra e Pio X, e ainda o ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, eleito deputado pelo PSOL. A adesão do líder de Ana Júlia na Alepa, Gabriel Guerreiro (PV), à bancada governista de Jatene, porém, não está descartada.
Justiça suspende doação de madeira
ResponderExcluirA Justiça Federal proibiu o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de retirar da reserva extrativista (resex) Renascer, no noroeste do Pará, um total de 64,5 mil metros cúbicos de madeira, calculados em R$ 10 milhões. Em setembro, o ICMBio havia doado a madeira ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A legislação impede que a administração pública faça distribuição gratuita de bens em ano de eleições.