AO CONVERSAR COM AMIGOS MAIS VELHOS, CUJA ADOLESCÊNCIA DECORREU NA DÉCADA DE SESSENTA, OUVI A NARRATIVA DA HISTÓRIA DE UM DOS MAIORES ÍDOLOS DO FUTEBOL PARAENSE, EM ESPECIAL DO NOSSO PAYSSANDU.NA CONVERSA QUE FIZ QUESTÃO DE GRAVAR, COMO SE FOSSE UMA ENTREVISTA, O VELHO AMIGO ME CONTOU QUE O RECÉM FALECIDO WOLTER ROBILOTTA, CHEGOU AO FUTEBOL PARAENSEEM 1966 PARA ATUAR NA EQUIPE DO PAPÃO DA CURUZÚ, ORIUNDO DO TIME ASPIRANTE DO VASCO DA GAMA DO RIO DE JANEIRO, ONDE HAVIA ESTOURADO A IDADE E NÃO OBTIVERA VAGA NO TIME PRINCIPAL.
VEIO NA COMPANHIA DE OUTROS TRÊS ATLETAS, BENÉ, OBERDAN E GARCIA O PRIMEIRO CENTRO AVANTE, O SEGUNDO MEIO CAMPISTA, GARCIA ERA ZAGUEIRO, LOGO NA ESTREIA ENFRENTARAM O MAIOR RIVAL, CLUBE DO REMO, NO ESTÁDIO DA CURUZU, VENCENDO POR 3 X 0, DEIXANDO A TORCIDA BICOLOR MARAVILHADA. NO FUTEBOL ERA CHAMADA DE RUBILOTA, UMA “FERA” COM A BOLA NOS PÉS E UMA INTELIGÊNCIA MARCANTE COMO ARTICULADOR DE JOGADAS, O QUE TORNOU A FAMOSA DUPLA, BENÉ E RUBILOTA, BI- CAMPEÃ PARAENSE NOS ANOS DE 1965/66, ESTE ÚLTIMO TÍTULO INVICTO.
EM 1968 SE TRANSFERIU PARA O TIME ADVERSÁRIO DEIXANDO A FIEL ENTRISTECIDA, MAS EM 1972 RETORNOU AO CORAÇÃO DA TORCIDA ALVI-CELESTE, SAGRANDO-SE, MAIS UMA VEZ, CAMPEÃO PARAENSE, LOGO EM SEGUIDA ENCERROU A BRILHANTE CARREIRA FUTEBOLÍSTICA.
PERMANECEU EM BELÉM ONDE FEZ CARREIRA PROFISSIONAL COMO ADVOGADO, PASSANDO A FAZER PARTE DA SELETA SOCIEDADE PARAENSE.
A MORTE DE RUBILOTTA DEIXA UM VAZIO NAS VITRINES DOS ÍDOLOS DE NOSSO FUTEBOL, MAS O INSERE DENTRE OS CRAQUES IMORTAIS NA MEMÓRIA DA TORCIDA PARAENSE.
Esse era o meu ídolo na época, foi maravilhoso ver Bene e Rubilotta juntos, inclusive tem uma historia de que qdo transferiu-se para o REMO, no primeiro jogo contra o meu PAPÃO, apareceu no BAENÃO um mágico dizendo que o resultado seria 1X0 pro REMO com gol dele, RUBILOTTA, aos 5 minutos de jogo, do Primeiro Tempo.Isso aconteceu eu estava lá.Valeu Rubilotta.
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