A Associação Empresarial de Ananindeua/Acia reuniu seus associados e autoridades municipais, estaduais e federais para discutir e apontar soluções para os transtornos ocasionados pelo fechamento dos retornos da BR 316, ao longo dos 10 primeiros quilômetros. Felippe Bastos, assessor estratégico da prefeitura de Ananindeua, Irlando Lopes, superintendente da Polícia Rodoviária Federal e Carlos Couto, presidente da OAB de Ananindeua compareceram ao debate. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte/DNIT foi convidado, no entanto não enviou nenhum representante para dar mais informações.
Segundo a PRF, a BR 316 detém o trecho com maior registro de acidentes no país. Do quilômetro zero ao dez são registradas cerca de 10 mortes por mês e mais de 2.500 acidentes por ano. A medida de fechamento dos retornos seria a melhor solução para diminuir estes números. “Foram feitos estudos preliminares para encontrar uma media emergencial para conter o número de acidentes. Nós fizemos pesquisas de opinião que indicam que a fluidez melhorou. Levando em conta a também redução de acidentes, consideramos um fator positivo”, declarou o superintendente da PRF. “A discordância de projetos elaborados pelo governo do Estado e pelo DNIT é um dos grandes entraves para a melhoria do trânsito na rodovia”, conclui.
O presidente da Acia, Francisco de Assis Macaíba, afirmou que o trânsito na BR tem trazido, além de transtornos, grandes prejuízos ao comércio de Ananindeua. “Nós nos sentimos prejudicados com a falta de providências para melhorar esse trânsito na BR. Perdemos horas em cada viagem e isso vem afetando nosso faturamento”. Para Macaíba, não só o comércio como a maioria da população está sendo atingida com esses problemas. “Até agora não tivemos nenhum posicionamento do DNIT. Vamos continuar buscando soluções para estas questões”.
A Federação das Associações Comerciais do Pará/Faciapa também se posicionou a favor dos empresários e cidadãos prejudicados pelo trânsito na BR 316. De acordo com Reginaldo Ferreira, presidente da entidade, são inúmeras as queixas de empresários que dependem da rodovia para trabalhar. “As empresas vêm registrando queda no faturamento, atrasos nas entregas, além do aumento nos gastos de combustível, horas extras e até atraso de funcionários. Não podemos mais admitir este tipo de obras de baixo custo, sem qualidade e que ao invés de soluções trazem mais transtornos. Daremos total apoio à Acia nas ações por melhorias para Ananindeua e região”.
Diversos veículos de comunicação participaram do evento. Equipes dos jornais Diário do Pará, O Liberal e Amazônia, TV’s Cultura, Liberal e RBA e link direto para o Barra Pesada, além da Rádio Clube do Pará.
Ao longo da reunião foi proposta a realização de um Fórum, com participação de outras sociedades organizadas, entidades e da sociedade civil. O objetivo é aprofundar a discussão do assunto, bem como o amplo conhecimento sobre os projetos para a melhoria do trânsito na BR 316.
Fonte: Ascom/ACIA
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