quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

ARGUMENTO


A governadora Ana Júlia Carepa declarou estar disposta a ceder a vaga de candidato a vice-governador na sua chapa para o PMDB. Há informações de que a disputa em torno da vice-governadoria seria responsável por azedar ainda mais as relações do governo com seu maior aliado.

“Se o PMDB fizer questão, para mim está garantido. Não tem problema. Aí vamos ter que buscar formas de agregar outros partidos. Isso não é empecilho (para a aliança). Temos que dialogar. Agora o PMDB tem que dizer o que ele quer”, disse Ana Júlia Carepa em entrevista no programa Argumento, da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), apresentado pelo jornalista Mauro Bonna.

Ainda na parte destinada à política partidária, a governadora informou que o PT está trabalhando para fazer aliança com o PMDB desde o primeiro turno e não apenas no segundo, como ocorreu nas eleições de 2006, mas garantiu que quer fazer uma coligação mais ampla para facilitar a reeleição. Ana Júlia admitiu que as negociações para fechamento da aliança poderá ter ajuda das lideranças nacionais do Partido dos Trabalhadores e garantiu que tem tratado o aliado melhor que o governo passado. “O PMDB tem memória. Foi (o partido) desidratado no governo anterior”, disse afirmando que hoje governo e aliado estão “discutindo a relação”.
Indagada sobre a crise que levou à saída do peemedebista Francisco Melo, o Chicão, da Secretaria de Obras, a governadora voltou a falar da necessidade de aprovação pela Assembleia Legislativa de autorização de um empréstimo no valor de R$ 366 milhões para cobrir perdas que o Estado teria tido com a crise econômica.
Durante a entrevista, Ana Júlia fez questão de citar várias vezes a palavra mudança. Fez críticas ao governo passado e citou como exemplos de boas ações da atual administração a inclusão digital, a realização de concurso público para a Polícia Militar e a implantação, pela Vale, de uma siderúrgica em Marabá. Segundo ela, o investimento foi resultado da ação do Estado com apoio do governo federal.
Questionada, a governadora falou também sobre os problemas na saúde. Garantiu que estão sendo feitas obras para melhorar o atendimento no hospital Ophir Loyola que no ano passado teve que enviar pacientes de câncer para outros Estados por falta de equipamento para radioterapia.
Ana Júlia contabilizou também mais de 200 reintegrações de terra em seu governo e criticou as notícias de que o governo não estaria cumprindo os mandados de reintegração de posse.


CONCURSADOS
Membros da Associação dos Concursados do Pará se reuniram ontem em frente à TV RBA, onde a governadora Ana Júlia Carepa concedeu entrevista ao jornalista Mauro Bonna. Os concursados afirmam que os dados apresentados pela governadora sobre as nomeações em seu mandato não são verdadeiros.
“Mais de seis mil aprovados em concursos para vagas no governo não foram nomeados ainda, e cerca de cinco mil desses são para a Seduc”, diz o presidente da associação, José Emílio Almeida.
Fonte: Diário do Pará.

Um comentário:

  1. Já era tempo, afinal aproxima se a hora de a onça beber agua, o momento agora é de tapinha nas costas e vamos esquecer o passado e viver o presente.
    Só que dessa vez não vai colar não, a falta de compromisso, respeito, confiança vem pesar como grande fator para que esse amor não tenha mais volta.

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