quinta-feira, 8 de março de 2012

Empreiteira destrói parte de rua recém-asfaltada

A empreiteira Andrade Gutierrez, contratada pela Prefeitura de Belém para realizar o mega-projeto do Bus Rapid Transit (BRT), destruiu parte da rua Sebastião Souza, no bairro do Jaderlândia, em Ananindeua, sem qualquer comunicado prévio a órgãos do poder municipal. Em dezembro a prefeitura entregou os 1.200 metros da via totalmente asfaltados, com meio fio e calçada. A obra era uma antiga reivindicação dos moradores da área, que agora estão revoltados com a ação desastrosa da empreiteira.

A Andrade Gutierrez possui um terreno na rua onde funciona um canteiro de obras da empreiteira. “Para ter acesso a esse terreno a empresa mandou destruir cerca de 30 metros da via recém-entregue. A entrada e saída de veículos pesados, como caminhões e basculantes, está provocando um alagamento na rua, já que a água não tem para onde escoar”, explica José Carlos Assis, coordenador adjunto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Ananindeua.

Assis garante que em nenhum momento a prefeitura foi consultada acerca da ação da empreiteira na via. “Depois que soubemos do fato fomos lá e interditamos a área e notificamos a empresa para a recuperação imediata da calçada e do meio-fio, além da limpeza da canaleta. Os moradores estão reclamando porque aquele trecho fica totalmente alagado quando chove”. A rua começou a ser quebrada no final da semana passada.

Através de nota, a Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Belém informou que não responde por ações de responsabilidade de empresas terceirizadas.

Segundo o responsável pela obra, Thomaz de Castro Baker, a empresa está construindo um canteiro central de obras em um terreno na rua São Sebastião, em Ananindeua, e que ontem os operários tiveram que quebrar a calçada desse canteiro para abrir um acesso provisório ao local. Ele (Thomaz) afirma porém que, mesmo que o canteiro pertença à empresa, se houver prejuízo aos moradores do entorno, o problema será solucionado o quanto antes”.

Segundo o coordenador do PAC em Ananindeua, a empreiteira só poderá acessar a área interditada quando sanar todos os problemas que causou ao patrimônio público.

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