quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ônibus: greve está mantida em Ananindeua e Marituba


A reunião entre os rodoviários de Ananindeua e Marituba, com a patronal, que aconteceu no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT) foi sem sucesso. Os grevistas não aceitaram a proposta e decidiram manter a greve.
A proposta de 6% de aumento no salário e o vale alimentação no valor de R$ 345, aceita pelos rodoviários de Belém, foi recusada pela categoria que atende Ananindeua e Marituba, região metropolitana.
De acordo com o assessor de comunicação do Sintram (Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba), Reginaldo Cordeiro, a negativa em relação a proposta apresentada foi unânime. 'Estavam em assembleia no Sindicato cerca de 250 rodoviários, e todos rejeitaram a proposta. Eles não querem apenas o que foi oferecido em Belém. Agora eles preparam uma contraproposta para apresentar a patronal', explica o assessor.
Segundo Reginaldo, já está marcada para esta sexta-feira (11), uma nova rodada de negociações entre os rodoviários e a patronal no TRT. 'Dependendo do que a patronal oferecer, e se estivermos satisfeitos com o apresentado na reunião de sexta-feira, a greve pode acabar, caso contrário, apresentaremos nossa contra-proposta e aí passa a depender deles', finaliza.
Propostas - A reunião foi mediada pela desembargadora Suzy Koury, que propôs o reajuste de 6%, contrários aos 10% pedidos pela categoria. Além disso, o sindicato pediu vale alimentação de R$ 450, mas obteve a contraproposta no valor de R$ 345. Quanto a reivindicação do plano de saúde, foi proposto o auxílio clínica no valor de R$ 47 mil, a ser gerido pelo próprio sindicato. O TRT não concedeu o banco de horas reivindicado.
A assessoria de comunicação do TRT explicou que a proposta feita pelo Tribunal visa encontrar um meio termo entre o reivindicado pela Sintram e o proposto pelas empresas. Se os rodoviários não aceitarem o que foi proposto, o Tribunal partirá para o dissídio coletivo, quando o próprio TRT define quais os direitos da categoria.
Enquanto não se entra em um acordo, os rodoviários devem continuar garantindo pelo menos 50% das frotas de ônibus, em cumprimento à liminar determinada, para que a população não seja prejudicada.

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